Senhores de terno produzidos, em grandes notas
E ao pobre sofredor?
Bancamos o Atlas levando o país nas costas...
Ao nosso imperador
Ao Brasil o Inferno?
Ao Brasil o Inferno?
Ao Brasil o Inferno?
Ao Brasil o Inferno!
Vendo em nossas telas vivas o lixo do mundo
Pobres que roubam alimento ao frio do vento
Ao Brasil o inferno?
Ao Brasil o inferno?
Ao Brasil o inferno?
Ao Brasil o inferno!
Morra!
Famílias girando perdidas em nova era
Da guerra ao pudor
Não há frase alguma que mostrasse
O pai e sua dor
Vendo em nossas telas vivas o lixo do mundo
Pobres que roubam alimento ao frio do vento
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
MASSACRADOS PELA SUPREMACIA?
MASSACRADOS PELA DEMOCRACIA?
MASSACRADOS PELA SUPREMACIA?
MASSACRADOS PELA DEMOCRACIA?
Morra!
Morra!
O seu filho mastiga minha filha
Os nossos índios carregam sepulturas
A sua vida se tornou pura mentira
Em suas ruas só vivem prostitutas
Você não sabe a quem deve temer?
O seu Deus agora é a sua sorte?
Em sua guerra o pobre a morrer
E Você teme a sua própria morte?
(Solo Caverna)
Vendo em nossas telas vivas o Lixo do mundo
Pobres que roubam alimento ao frio do vento
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
ao Brasil o inferno...
MASSACRADOS PELA SUPREMACIA?
MASSACRADOS PELA DEMOCRACIA?
MASSACRADOS PELA SUPREMACIA?
MASSACRADOS PELA DEMOCRACIA?
Morra!
Morra!
Ao Brasil o Inferno...
Ao Brasil o Inferno...
Ao Brasil o Inferno...
Ao Brasil o Inferno...