Eu me acostumei com o teu caminho
E aprendi a viver com isso,
Quando sua sombra,
Da minha se soltou,
Todas as cores perderam seu valor.
Muros ao redor,
Mas, preso por si só.
Todas as lendas e mitologias,
Se forjaram hoje em filosofias.
Que nao conseguem explicar,
O que minha mente,
O que meu corpo (quer estampar.)
Lado a lado com o acaso,
Sofrendo o futuro,
Rememorando o passado,
O que de fato é ausente ?
O que é real no que se sente ?
Na espera por saber,
Em como posso no presente viver.
Pontes atravessam,
Noites que se acabam,
Rotina que começa,
Dor que nunca passa.
Memórias de um sol,
Que não raiou,
Estrelas brilham mais,
Quando a lua de dificil se faz.
Eis o que anseio,
Reduzir os males que podem me afetar
Trazer a tona os meios de alcançar,
A plenitude a qual quero chegar
Poder olhar pro escuro,
E ainda assim,
Poder sozinho me enxergar.
No meio de um mar sem nada avistar.
Superar aquilo que insiste em me abalar.