Quando um homem resolve a questão
Sob a mira do seu alcorão
Nove fora segue a Maomé
Nove fora segue a Salomão
Envereda por tristes caminhos
Na cabeça tem a solução
Guerra Santa para libertar
Paraíso pretende encontrar
Um herege também pensa assim
Em Paris, Istambul ou Dublin
Santa Guerra para liberar
Paraíso e nesse lugar
E na roda opressora da vida
Vão seguindo os seus ideais
Homens fracos, deveras medrosos
Se alimentam das coisas banais
Peregrinos, beatos, formais
Na peleja com o sedutor
Chumbregando com os animais
Não conhecem o verbo do amor
A luxúria, a gula, a soberba
A inveja, a preguiça, a avareza
E a ira provoca a guerra
Entre povos de igual natureza
Não esperam por justa medida
Os valores não vão repartir
A herança dos seus ancestrais
É o motivo para desunir
E o mundo caminha assim
Na espera do juízo final
Entre as glórias de "Saramobin"
Aclamando o reinado do mal
Quando um homem resolve a questão
Quando um homem resolve a questão
Quando um homem resolve a questão
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