Hoje o pagode estrala lá em casa
Tem velho barreiro, aipim e catuaba
Até a galera da comunidade
Tá vindo com a feijoada mais tarde
O clima é do bom e não tem porquê
De algum amigo não comparecer
Vou chamar o toin só pra variar
Mas ele não vem se a “muié” não deixar
O toin é meu amigo
A "muié" dele coa café na
"Carcinha sem lavar
Mas é o meu amigo
Se der um pio ela enfia a mão
No “mei” do pé do ouvido"
Mas é o meu amigo
Ela peida de baixo do edredom
Pro toin cheirar “quietim”
Mas não deixa de ser meu amigo
O toin é meu amigo
Anda de moto enquanto paga
A prestação do carro dela
Mas é meu amigo
Passa gillete no bigode
Enquanto a "muié" dele fode
Mas é o meu amigo
É um ordinário pau mandado, miserável desgraçado
Mas não deixa de ser meu amigo