Eu perco os olhos no vazio
De um céu que nunca existiu
Por que meus pulmões não param de sangrar?
Eu sinto a lamina cruzar
Meus pulsos e me mostrar
Todo veneno a jorrar
São fantasmas de um passado esquecido.
Sombras de minha escuridão
Marcas vão ficar nas mãos
(e meu sangue pelo chão)
(Refrão)
Eu vendi minhas mãos pra ver
No final tudo isso morrer
E todos que amei dançarem no meu funeral
Eu ouço a corrente a tilintar
E copos de sangue a brindar
Minha morte, chegou o Natal!
Refrão
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