Tenho tanto pra te dar
e morro de sede em alto mar
do meu amor,
feito barco à vela sem o vento
vivo e morro aos poucos o tormento
de te amar.
Invejo o sol nos braços do horizontes
a lua tímida atrás dos montes
a esperar
cada estrela que irá surgir
como vaga-lumes por aí
a te iluminar.
Enquanto o bru da solidão
embrulha a dor do meu coração
por não te ter,
sou pescador de fantasias
recolhendo a rede sempre vazia
do teu olhar.
Retorno ao cais na madrugada
barco vazio e alma cansada de te esperar.
No outro dia segue a rotina
imensidão azul enche a retina
me faz chorar.
Dieser text wurde 203 mal gelesen.