Vivendo de uma forma mais que marginal
No submundo da alma
No lixo emocional
Aquele velho amor, aquele velho ator
Restos, lembranças, torpor...
E como um exilado em seu próprio país
Mesmo sabendo a reposta
O que será que eu fiz?
Pergunta o velho amor, pergunta o velho ator
Restos, lembranças, torpor
Ele não tem mais nome
Ele não tem moral
Mas, numa esquina, entre olhares sem graça
Ele se fez imortal
Ele não tem mais fome
E já não passa mal
Ele vai embora e não diz tchau