Ninguém vai quebrar minha perna
O hospício não vai me dobrar
Eu recuso, eu resisto, eu cuspo os comprimidos
O hospício não vai me dobrar
Escondo embaixo da língua
E todas as vozes da minha cabeça
Agora juntas
"não para, não para, não para não
Até o chão, elas estão descontroladas"
E agora que bandeira eu hasteio
Eu e os fios desencapados
Os sequelas sequelados
Eu que já não olho
Nos olhos de quem está na rua
Estou fraco
Mas quero correr
Estar no páreo
Me chama de volta
Me emociona de novo
Me acorda