Deste cais abandonado
Todo mundo já partiu
Até mesmo os velhos ratos
Abandonaram o navio
E hoje pende por um fio
No vazio tão imenso
Que os tambores silenciam
No vão do tempo suspenso
Eu mantenho a língua afiada
Mastigando o vidro da ilusão despedaçada
E assim invertem-se os papéis
E assim que vão-se os dedos e ficam os anéis
Colhe o que se planta
O que se faz por merecer
Cada espinho que retira
Pra se ver outro crescer
E hoje pende por um fio
o vazio tão imenso
Que os tambores silenciam
No vão do tempo suspenso
Eu mantenho a língua afiada
Mastigando o vidro da ilusão despedaçada
E assim invertem-se os papeis
E assim que vão-se os dedos e ficam os anéis
Dieser text wurde 176 mal gelesen.