Andando pelas ruas, alamedas, marginais,
Devoro o asfalto e avenidas principais.
Trânsito entupido e o céu já está nublado,
A garoa é fina, o ar é só um trago.
O horizonte é distante,
Entre esperança constante.
Inimigo ou amigo. . .
Apenas procuro um abrigo.
Prostitutas, viciados, moribundos, boçais
Tudo é um ciclo efêmero,
Um filme fullgás.
Dia após dia e por toda madrugada
Minha "Casa" é loucura
Mas não troco por nada.
Ô ô ô São Paulo (4x)
Analfabetos, doutores, poetas, imigrantes
A pressa é voraz, a vida é só um instante.
Canalhas disfarçados de elegantes fatais,
Inocentes pagam o preço:
- Não somos tão iguais!
Verdades, mentiras
Metáforas de uma vida.
Sotaques difundem,
Dialetos e todas as línguas.