O violeiro pra ser bão, não precisa ter estudo
Basta que cante na regra, e seje perfeito em tudo
Em toda festa que vai, que não seje gargantudo
Nesta regra de violeiro ai to sendo negão peitudo
Esses violeiro de agora, são uns cantador papupo
Eu faço a cumparação, com a raça do galo míudo
Nas festa que eu to cantando, ele enxerga de canudo
Não canta galo picuíra é aonde canta o topetudo
Violeiro masca barbante, e quer bancar o abeiudo
Eu vo dizendo pra ele, sai daqui seu mutiludo
Eu sou como peixe grande, dourado do mais graudo
No poço que eu vou entrando ai esparrama os peixe míudo
Eu sou como o galo indio ai ai
E tenho bico por tudo ai ai
Acostumo arrancar pena ai ai
Dos galo velho esporudo ai ai
Em toda festa que eu vou, canto baixo eu canto agudo
Eu canto a primeira moda, mas também depois ajudo
Violeiro que me conheçe, fica logo carrancudo
Com medo da minha espora ai que nem um burro queixudo