Fazendo um nayabinghi no gueto
Sob os olhares do preconceito
Plantando vontade pra colher verdade
A periferia é vítima do descaso
Povo esquecido, povo que só é lembrado
quando oferece perigo, então, povo, não fique calado
Lute, viva unido, mantenha-se ocupado
procure um modo de se libertar
E se sinta capaz de transformar
Descubra a arte dentro de você
É força e ninguém tem como deter
Dá um aperto no peito ao ver tanto preconceito
Resquício de escravidão. O negro tá no gueto
Não perca as estribeiras, lembre-se da capoeira
Pro quilombo se formar vovô teve que jogar
procure um modo de se libertar
E se sinta capaz de transformar
Descubra a arte dentro de você
É força e ninguém tem como deter