Depois de um tempo sem ter qualquer fruto pra semear, dos outros mesmo você tem que colher
Aponte o dedo e fale o que quiser, não vou escutar, você não sabe nem de onde eu vim
E você cresce cercado por cada história vulgar, mas um exemplo sempre tem que escolher
Necessidade e violencia sempre formam um bom par, o meu começo pode ser o seu fim
Um homem sem nome
Não precisa se esconder
Tenho fome
Também preciso viver
E você cresce chamando qualquer buraco de lar, seus velhos dizem podia ser pior
Notícias correm, você não para pra se perguntar, não há nada mesmo que se possa fazer
Não tô sozinho nessa história, tem milhares iguais, mas os detalhes você sabe de cor
E os viciados pelos cantos querem um pouco mais, se isso mudar não vou tar vivo pra ver