Superei fases pra que eu voltasse mais forte
Me apeguei à teses com divindade e suporte
Terceiro milênio, mereço um prêmio por entrar na mente
Penso que a vida é do oxigênio até o consciente!
Vivi incertezas com receio de mudar
Tive amores, mas vi meu medo de amar
Cê não entendeu, plante rancor e colha bad
E mesmo assim farei três parte que minha alma pede!
Ninguém assimila o que falo
Pois to dividido em dois mundos
Tá tudo ficando mais claro
Me calo pra ver se me escuto, estudo!
Quando que o ser humano vai entender
Que o pior é negar que sente?
Isso é deixar de viver
No entanto
Corre-corre
Porre, torre, chore
Morre, ao viver
Pra reviver seu interior
Aprimore, não se iluda com o mundo
Porque em tempos de seca
Só o rap curou minha dor!
Então deixa chover, pra quem quer se molhar
Num poço de desejos, até ele transbordar
Não vá se esquecer que pode se afogar
Talvez é bom pra ver que é só você pra se salvar
E a cada passo dado em falso
A corda que sufoca a gente
E a cada mentira ali dita
O pensamento agride a mente
(Cê é loko?)
Não tenho sequelas, desde o começo eu vi e
Sei quem tá do lado desde o primeiro tropeço
Quero lembrar de quem desacreditou
Espero? Não! Que vocês ganhem tudo em dobro
E que a rua ensine, antes que se vá com o tempo
Antes que o azul do céu se feche nesse clima tenso!
Que esse novo ciclo seja uma luta
Mas de conquistas, vitórias
Sem perder a conduta
Mantendo o foco, sem pisar em ninguém
Simplicidade e pé no chão
Sem isso não somos ninguém
Com o futuro incerto
Mas certo com o que eu quero!
Eu não sei se é você, porque eu costumo ser sincero
É sério!? Cada qual com suas virtudes
Eu sei que a sua é certa
Mas até o certo ilude
(Alma pura!)
Então deixa chover, pra quem quer se molhar
Num poço de desejos, até ele transbordar
Não vá se esquecer que pode se afogar
Talvez é bom pra ver que é só você pra se salvar
Então me deixa cair, ter motivos pra voltar
E mais dois goles indecisos, que isso trará
Pra onde vou
Quero só, só louvor
Só ficou o que restou
Sei lá se vai ter, procurou
Ser humano idiota
Finge acreditar no amor!
Me aparta o peito, é fato
Eu não vejo ninguém por perto
Eu fui a ignorância, sim
Já que a vida é campo aberto
Corpos e almas, almas e corpos
Em última instância
Eu evitei palma pra porcos
Se faz sentido 'procê'?
Flores e pazes padeceram
Cês viram? Que, na cidade
Olhares já se perderam
O que foi aquilo que houve?
Eu que trouxe pra você
O que é o amor?
Já que não se sente o que não pode se ver
São orações e suas canções
A vida e suas proporções
Me faz melhor ver o suor
Sangrando em suas relações
Supriram inspirações
Criadas em um só porém
Que quem tem fé só tem Deus
Porque na vida nem tudo se tem!
Então deixa chover, pra quem quer se molhar
Num poço de desejos, até ele transbordar
Não vá se esquecer que pode se afogar
Talvez é bom pra ver que é só você pra se salvar
Então deixa chover, pra quem quer se molhar
Num poço de desejos, até ele transbordar