Nunca se ria seu moço
De vê um caboclo calado
Porque tudo neste mundo
Tem sentimento guardado
E não faça caçoada
Do sofrê desse coitado
É seu patrício seu moço
É um brasileiro apurado
Aquilo que vancê veste
E tudo que vancê come
Vem da mão desse caboclo
Vem do suor desse home
Que traz a sua coieita
Que na cidade consome
Muitas vez pra lhe servi
Lá no sertão passa fome
Quando chega de tardinha
Vorta pro rancho cansado
O Sór lá por trás do morro
Vai descendo avermeiado
Logo o brio das estrela
Espaia pro seu roçado
Este caboclo seu moço
É brasileiro apurado
Não faça pouco seu moço
Do roceiro már trajado
É ele que pega a enxada
Virando o chão ressecado
Aperte sua mão grossa
Óia em seu rosto queimado
É seu patrício seu moço
É brasileiro apurado
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