Quantas vezes eu quis dormir e não acordar
Toda essa relevância
O certo é indefinível
Quando esperamos demais
Deixamos de sentir a vida
Quero beber do meu medo
Dos meus poros realizar meus desejos
Ninguém vai apagar o que eu fiz
O que eu fiz
O que eu fiz
Não vai definir quem eu sou
Mas amanhã tudo voltará
Não vou fugir
Nem vou sujar as minhas mãos
Eu vou me redimir
Quantas vezes eu quis sumir pra não mais voltar
Em meio a essa discordância
O inverno é tão previsível
Ninguém vai se arranhar como eu fiz
Como eu fiz
O que eu fiz
Agora não tem mais valor
Mas amanhã tudo voltará
Não vou fugir
Nem vou sujar as minhas mãos
Eu vou me redimir