Ana comprou um CD de música pop no meio da feira,
Botou seu vestido de chita, pegou seu pandeiro e saiu por aí
Ana se liga em incenso, Ascenso, Capiba, Cabral e Bandeira.
Ela é filha de santo e é porta estandarte de um mundo que vai resistir
Vem descendo do alto da serra essa ?caboculinha? de outro planeta
Culturizando os pseudoculturais, Culturizando os pseudoculturais,
Culturizando os pseudoculturais
E o nome dela é:
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)
Ana se liga em filosofia, poesia, psicologia e carnaval
E diz que não ta feliz, pois seu país não ta legal
Ana prega a revolução Seu batuque é seu arsenal:
Dança Maracatu na porta da frente, treina tiros no quintal
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)
Ana é pirata na internet, capoeirista, tiete de Guevara
Seu maracatu, sua guerrilha, Sua cara, sua fala...
Sua falha foi acreditar demais nessa turma atrasada.
Ana foi encontrada na calçada com dois tiros nas costas,
Uma facada no peito e seu pandeiro de fibra ótica nas mãos,
Um sorriso virtual no rosto e um olhar no vazio do espaço sideral...
Cadê alógica?
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)
Ana Lógica, Ana Lógica, Ana Lógica
(Minha Princesa Digital)