Cai a tarde tristonha e serena
Em macio e suave langor
Despertando no meu coração
A saudade do primeiro amor
Um gemido se esvai lá no espaço
Nessa hora de lenta agonia
Quando o sino saudoso murmura
Badaladas da ave-maria
Sino que tange com mágoa dorida
Recordando os sonhos da aurora da vida
Dai-me ao coração paz e harmonia
Na prece da ave-maria
No alto do campanário
Uma cruz simboliza o passado
De um amor que já morreu
Deixando um coração amargurado
Lá no infinito azulado
Uma estrela formosa irradia
A mensagem do passado
Quando o sino tange ave maria
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