Eu era um piazito já gostava de cantar
Babão e goeludinho bagunceiro pra danar
Minha mãe não me aturava e pra poder me educar
Fui pro cabo da inchada na roça a capinar
Não que eu era vadio mas queria escapar
Daquele cabo de inchada e comecei a estudar
Tentei tudo quanto é coisa mais não é fácil achar
O dom que a gente carrega a vida tem que mostrar
Tchê de sulino, boys de menino
Nasci cowboy no brasil pra ser tchêboy
Tchê de sulino, boys de menino
Nasci cowboy no brasil pra ser tchêboy
Tchê de sulino, boys de meninos
Nóis cowboy no brasil nóis é tchê boys
Tchê de sulino, boys de meninos
Nóis cowboy no brasil nóis é tchê boys
Queria ser professor pras criança educar
Só que não via a hora da piazada me escapar
Então arrumei uma boca num escritório fui parar
Mais dava calo na bunda e gaiola não é pra sabiá
Na bola era fominha não gostava de apanhar
Pois era bom de rasteira e capoeira é pra roçar
O meu pai era vaqueiro e queria me ensinar
Mais somente algumas prenda eu aprendi a laçar
Foi até que um certo dia no sóti fui vasculhar
Achei um velho violão e comecei a esfolar
Tava cheio de paranha, rachado feio olhar
Parecia um bodoque e os dedo doía ao tocar
Foi ali que comecei não consegui mais parar
Quanto mais toco e canto mais eu quero é cantar
Com esta guitarra maluca um segredo vou contar
Eu escondo com a palheta quatro dedos pra tocar