Nada na cabeça
Vento na cachola
Ontem já fui mais meu
Ecos na parede
Voltam noutra hora
Com tapas na solidão
Personalidade
Na tarde sem bandeiras
Sou eu pisando no chão
Variando jogos
Fedidos e mal pagos
E o tempo na contra-mão
As vezes o mundo me diz
Que eu tô fazendo tudo errado
Me fecho entre quatro paredes
Só pra ouvir o som da solidão
Parece que o sol vai surgir
Queimando na palma da mão
Desperto entre quatro paredes
Pra ouvir o som da solidão
Som da solidão
Me vejo pelo deserto de paredes frias
Rastreando a lógica dos mercadores da razão
Pensadores vendendo pro mundo tratados vazios
E outros formulando a cura...
Quem me faz cobaia a ilusão?