Tamara Franklin - Filha do Sargento Songtexte

Uma, duas, três, quatro paredes brancas
O vento na janela e a cortina que balança
Danca, rouba a brisa e trás lembrança
Me faz refletir em mais de mil memórias desde a infância
Eu era criança, escrevia meu primeiro rap
E a cada mudança, ainda ouvia rap
Sem dever de casa, eu aprendi era com os rap
Predestinado, obstinada entre os bumbos e os claps
Boletim azul, disciplina insuficiente
Porque eu me disse pela disciplinava em manter livre a minha mente
E batia de frente com professor arrogante
Me sentia mais madura que os demais infantes
Eu era a peça quebrada de um quebra-cabeça inteiro
Meu Walkman única companhia no recreio
Na lista das mais gostosas eu nunca fui destaque
Me enquadro melhor no posto de representante da classe
2005, puberdade, passei de fase
As mina da minha idade louca para perder a virgindade
Matinê no baile entre mil faces
Entendi o que era amor o que eu sentia pelos mics e as bases
Aí já era, a única do bonde que não pegava ninguém
Pegou viagem e foi fazer a unica coisa que fazia bem
Pra cantar revolução calar vizinho enxerido
O lá a filha do sargento anda com os cara esquisito

Minha mãe sentiu orgulho de mim
Contou pra geral que eu saí no jornal
Se surpreendeu que meu som de marginal
Me levou além das páginas policiais

Minha mãe sentiu orgulho de mim
Contou pra geral que eu saí no jornal
Se surpreendeu que meu som de marginal
Me levou além das páginas policiais

E eu me surpreendi também,hoje também faço arte
Exercito dos quartos elementos, também faço parte
Virou meu vício, tipo isso: Rimo, logo existo
Insisto e permaneço nisto com coração submisso
To a serviço
Nasci pra servir essa é minha ferramenta
As crianças cantam Quer Me Chatear, convicção aumenta
Me de mil lugares onde eu quero estar é aqui
Quando eu crescer vou ser o que?
Ainda quero ser MC
Esculto uns flow, show
Meu coração grita: Uou!
Ainda sou a neguinha da perna russo ouvindo Uai Rep Soul
Atrevida mesmo apanhava da Dona Bete
Porque eu gravava rap do mundo nas fitas da Lauriete
É, dona Bete, não chora!
Pus o pé no mundo afora
É por ti, é pela glória
Um dia chega minha hora
Meu sonho é nosso, agora
Meu corre e pela senhora
E a cada conquista nova
Celebra nossa vitória

Minha mãe sentiu orgulho de mim
Contou pra geral que eu saí no jornal
Se surpreendeu que meu som de marginal
Me levou além das páginas policiais

Minha mãe sentiu orgulho de mim
Contou pra geral que eu saí no jornal
Se surpreendeu que meu som de marginal
Me levou além das páginas policiais
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