Eu vi de perto
O fogo cruzando o céu
Pela batalha de nuvens
Que ultrapassa os anos
Seguindo com o lamento das flores
Que nasceram no chão seco
E a resposta que não veio
Pra negar o meu receio
Nem a voz que embarga na chegada
A esperança morre na estrada
Mutilada ainda hoje urubus atrai
A sede e o veneno sempre perto demais
Eles continuam espalhados
Criminosos que a história não mata
Nossas cabeças expostas com medidas exatas
E a insaciável fome de poder não passa
As noites já não são tão iguais
Não ignore o invisível cidadão...
Acende lampião
A aurora é mais um dia de caos
Acende lampião
Estamos vivos aqui sempre mudando o final
Acende lampião
Ainda ecoa a chama que clareia o sereno
A morte sendo vida pelo próprio veneno
Dieser text wurde 274 mal gelesen.