Eu sempre saio a fim de te encontrar
e quando passas escondida atrás de um vidro fumê
eu te encaro esperando um olhar,
tu finjes que não me vê.
Se algum momento resolvesses mudar
e me quisesses feito uma criança vendo um brinquedo,
levar-te-ia pro meu lar doce lar
e da minha cama nós não sairíamos lá tão cedo.
Você e eu, juntos nas alturas.
É pra onde eu posso te levar
pra que façamos as maiores loucuras
que nem mesmo Deus conseguiria imaginar.
Às vezes eu divago, quem me dera
tirar teu fôlego e beijar-te em vias de desvairar.
Nós estaríamos na estratosfera,
sentindo o mundo rodar.
Queria ver fazeres o teu papel
me dando apenas um sorriso se eu te vir novamente,
deixar-me-ias elevar-te ao céu
ou pro inferno se preferes um cantinho mais quente.