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Na senzala
A lua chora enquanto o chicote estala
Na Senzala
A voz do velho escravo se cala
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Antigamente se pensava (se pensava)
Que o escravo não merecia o amor
Correndo atrás de sua infância (de sua infância)
Tentando buscar o tempo que passou
Refrão
Trazendo com ele o trabalho do dia (sua sabedoria)
Em sua mão sempre uma flor
Fazendo da queda um passo de dança (um passo de dança)
Nascendo a capoeira brotando esperança