Acre verde doce cana
Que se embala e se abana
Sob a presteza do sol
Que brilha cortante brilho
Essa luz que fere em talho
Qual reluzente cerol
Roça de cana, angical
Mata-pasto, matagal
Na beira da estradinha
Tosca cerca ambulante
Semovente e andante
Invade a terra vizinha
Todo dia se renova
No rumo da boa nova
Na manhã recém acesa
Que irradia e desova
Essa alegria de trova
De uma rara beleza
Roçado que anjo ara
Tem brilho de pedra rara
É plantação poesia
Tem a cor de uma rosa
E aquele cheiro de rosa
Toda vez que nasce o dia
Todo dia se renova...
Dieser text wurde 101 mal gelesen.