Sei mesmo é do capinzal
Sei das histórias sem fim
Que o vento traz dos caminhos
Por ai sei porque espio
Dos peixes bulindo o rio
De chuvisco no quintal
Poça d' água no jardim
Cheio de amor de onze horas
Sim sei das ruas de aurora
De água dôce, juriti
Ai, mas de ti pouco sei
Bem pouco entendo afinal
Sendo coisa da razão
Quando quiseres
Tu virás
Porém jamais
Pelo sopro da manhã
Te quero chuva
Água nova
Temporal
Vem cortando o chão
E aos corpos nus
Traz a paixão