Menino nascido no campo pobre com necessidade
Não pode comprar brinquedo no comércio da cidade
Ele inventa brincadeira de tudo que é maneira
Prá matar sua vontade
Eu fui menino traquina criado lá no sertão
Conheci dificuldades de cortar o coração
Mesmo sendo indigente às vezes era contente
No meio da precisão
Ê seu doutor menino matuto é também cidadão
Ê seu doutor por favor preste um pouco de atenção
Ê seu doutor menino matuto é também cidadão
Ê seu doutor por favor mais um pouco de educação
Parecia ser feliz sendo pobre de verdade
Em um cavalo de pau andava com vaidade
Um sabugo com um cordão eram minha diversão
Eu recordo com saudade
Eu pegava uma corda e fazia brincadeira
Botava num galho o balanço com a tábua da porteira
Passava o dia inteiro inté o claro do candieiro
Tinha a paz bem verdadeira
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