Então escapar
do absurdo vendaval
Como meliante ou retirante nau
Depois juntar
os farelos da ilusão
os apelos do coração
E se atirar novamente ao mar
Se o medo não tem esperança
No fundo, quem é que pode mais?
Se De La Mancha bordou com sua lança
devaneios imortais
É, quem foi que disse
que de nada adianta
debater-se sobre mares irreais?
Se afinal de contas
Desvarios à boca
Já alimentaram um cais, aliás