Não há remédio bom
Que cure esta prisão
O diabo que é pensar
Invade a solidão
Não há defesa sã
Que o impede de chegar
E chegou, atroz
Passando a incomodar
Te chamou, feroz
Não há como escapar
Agride a alma, ofende a fé
Em risco a mente vira ré
E deixou, algoz
Ruínas ao passar
Não há outra opção
Licença pra frustrar
Ser seu anfitrião
Consome o que restou
Impede a omissão
Revira o que passou