Entra,meu amor,fique a vontade,
E diz,com sinceridade,
O que desejas de mim,
Entra,podes entrar a casa é tua,
Já que cansaste,de viver na rua,
E os teus sonhos chegaram
Ao fim.
Eu, sofri demais,quando partiste,
Passei tantas noites tristes,
Que nem devo lembrar esse dia,
Mas de uma coisa podes ter certeza,
O teu lugar,aqui na minha mesa,
Tua cadeira ainda está vazia!
Tu és,a filha pródiga que volta,
Procurando em minha porta,
O que o mundo não te deu,
E faz de conta que eu sou teu paizinho,
Que a tanto tempo aqui ficou sozinho,
A esperar,por um carinho teu.
Voltaste,estás bem,estou contente,
Só me encontraste um pouco diferente,
Vou te falar,
De todo o cração:
Nã te darei carinho,nem afeto,
Mas pra te abrigar,podes ocupar meu teto!
Pra te alimentar,podes comer meu pão!