Quem espera, alcanca
Eu luto, mas cansa,
Tento avancar, produzir,
mas vejo que nada avanca
E na ingenua esperanca,
De uma inocente crianca
Tento continuar a evoluir,
Mas nao vejo mudanca
E lixado soar,
e não, ver resultado,
Tentar tapar um buraco
You know, fico mais enterrado.
Nao da pra aceitar,
que desprezem o meu valor
Ser colocado de lado,
Porque nao sou filho de um cantor?
Desculpem la,
Se nunca vieram ter comigo,
Ninguem me ouve
Nao e porque eu nao queira, e porque eu nao consigo.
E eu nao desisto, eu resisto,
Nao me livro deste bicho,
E insisto que dentro disto,
So vejo o caixote do lixo.
Cantores que mal cantam
E que nao encantam,
Escritores que sao tao
burros, que so espantam.
Sabem quem produziu este som,
cantou e escreveu?
Foi so moi, je, desculpem,
Fui so eu.
Estou no meio,
Sou amador mas não sou loser,
Mostro o meu valor,
Como cantor, escritor e producer.
Aquilo que faco,
Esta a quem das minhas capacidades,
Mas ainda assim,
Abuso de muitos rodeados de vaidades.
Eu (intervalo) faco o que posso,
Eu (intervalo) sou o que mostro,
Não (intervalo) minto e não gosto,
Que trabalhem por mim.
Sou simples, directo,
Esforcado e correcto,
Com pouco não me afecto, e certo
Eu nasci assim.
Posso não ser perfeito,
Eu sei que não, tenho nocao,
Mas neste universo de cantores que não se mankam.
Sou o capitao, o mais proximo da perfeicao.