Chapada de bala não liga pra nada
Não sei o que ela quer hã
Fica pedindo whisky pros cara
Então joga a bunda mulher
Isso que ela pediu eu não posso fazer mais nada, hã
Ela entra bem ciente na house
No outro dia não lembra de nada
No outro dia não lembra de nada
Gata gaiata partiu pra balada
Com cara de farra
Desceu pra gandaia
De olho no kit do cara
Falando do cara
Menina abusada
Bolada na estrada
Com cara de raiva
Caiu na quebrada
Chapada de bala
Não liga pra nada
Ela arrasa onde passa
Ela não liga pros cria que fala
Pra ela é só o sorriso que basta
Rodando com os parça na night
Uma mão no copo e a outra no mic
Estrondando as caixa aqui nas house party
Bebendo whisky e pegando as paty
É a re-pen$e na party
Festa rola a noite inteira
Caras juniores que nem o boca
E as mina balançando mais que a bombonera
Hahaha
Chuva de riso pros rivais
Várias tracks saindo
E sempre é tempo pra mais
Então me dá um gole desse copo
Que eu preciso comemorar
Aquele hit que bombou
E o dinheiro que vai chegar
Pique filme de ação
Onde o cenário é a pista
E pra mina que se apegou
Eu falei baby hasta la vista
Acordando dia após dia
Com a responsa na mente
Escrevendo letras pra repen$e
E planos contra o presidente
Rodando com os parça na night
Uma mão no copo e a outra no mic
Estrondando as caixa aqui nas house party
Bebendo whisky e pegando as paty
Ei mina, escuta
Mais tarde chego
Me trás um aconchego
Me chama de seu nego
Eu não nego nada mas também não confirmo
Não vem contar piada
Esse eu te amo
Finjo que não tô ouvindo
Nossos destinos destintos
Dividindo bebidas em noites bandida, minha mente tá batida
Fazendo corridas, pura adrenalina
Sem me sufocar mina
Sai de cima
Nessa noite não tô no clima
Foi mal acabar com tua auto-estima
Me encontra depois naquela esquina
Tão lindo o sorriso dessa menina
Que me hipnotiza na pista
Meus versos te encantando igual mágico flautista
Tocando flauta certas coisas não faz falta
Seu coração é de pedra e eu sou uma estátua
Esqueceram de mim na noite
Voltei pra casa
O vento me trouxe
Acho que era uma ventania de uma menina
Senti falta do meu dinheiro quando acordei no outro dia
Ironia, vômitos na na pia
Quem diria que eu descobriria que o rap me alimentaria
Sobre os vícios do mundo
Sou escravo do estúdio
Fui jogado na estante, entre goles e goles sou golias tomando goles gigantes
Estilo parasita parando o trânsito
Vou espalhar o meu vírus
Repense saravá, língua dos espíritos
Na toca da noite não sou índio
Eva da paz no cachimbo
Sigo na madruga
Sigo na luta
Sigo na disputa
Sigo no rap que é minha cura