No ar já não vejo, papagaio
Até de peão ninguém jamais brincou
Nas noites as fogueiras já não dizem nada
Foi o progresso que matou
O bumbo do meu boi, não bumba nada
Ciranda, cirandinha já se acabou
Morreu a serenata, a noite enluarada
Foi o progresso que matou!
Os jogos de petecas nos terreiro
O prego afiado já enferrujou
A pira, a baladeira, são águas passadas
Que o progresso carregou
Agora tudo corre em dispara
Em busca do progresso o enganador
E o homem bem possesso não enxerga nada
É a raiz que se soltou!
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