Sua eterna e insistente lembrança
Aos poucos mastiga meus ossos
Ensangüentados de sonhos
Que escorrem pelos meus olhos
Sonhar com você dói demais
Estou preso em suas mandíbulas
Sou sangue e vísceras espalhadas
Sou feito de memórias adormecidas
E ao te ver nesse instante
Eu já não sei se durmo ou fico acordado
Você não existe, eu sei
E eu também não sou assim
Só me resta dormir outra vez
E esperar te encontrar no fim.
Ao som dos meus ossos quebrados
E na dor das perfurações
De amor eu insisto em chamar
Meus impulsos e obsessões
Mas cansei de lutar por meus sonhos
Eu estou acuado e perdido
Sou um resto de carne retalhada
Dou meu último e ingrato suspiro
E ao te ver nesse instante
Eu já não sei se durmo ou fico acordado
Você não existe, eu sei
E eu também não sou assim
Só me resta dormir outra vez
E esperar te encontrar no fim.
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