Sempre que acordo em horas exatas
Me sinto tão só
Noites de tormenta na minha jangada
Avisto um farol
Dias contados nas mesas dos bares
Não tenha dó de mim
Se eu fosse novo ainda
Um sorriso teu, um abraço teu me curaria.
Mas não foi assim
Aquele amargo do fel continua em ti
Há dias eu tento fugir
Mas eu não consigo.
Por que?
Eu não sei
Deve ser o amor
Ou nada, outra vez.
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