Na pele, no coro
Do pé ao pescoço
Serrando teu osso
Vem pra derrubar
Navalha na alma
Bagunça as idéia
Suga as energia
Desequilibrar
Aquilo que foi pensado, tramado, apontado e executado
Aqui bate e volta, mandinga não pega
Sem choro nem vela, já foi avisado
Que o meu santo é forte, nem tenta a sorte
Então fica ligeiro de olho no tempo
O que é teu tá guardado e vai voltar
Fere a alma
Um parasita fraco
Suga o indivíduo
O torna submisso
Injeta toda dor, rancor
Não importa sua crença, classe ou cor
Esses rostos sem faces omitem
A verdade pra te envenenar
São seres ancorados na mágoa
Te puxando pra baixo pra se levantar
Na pele, no coro
Do pé ao pescoço
Serrando teu osso
Tenta derrubar
Na pele, no coro
Do pé ao pescoço
Serrando o teu osso
Vem pra derrubar
Mas nosso santo é forte, nem tenta a sorte
Então fica ligeiro
Por que o que é teu vai chegar
Não enxergue o mundo pelas frestas
Vivos e mortos estão a te rondar
Isso é uma febre
De todos que apontam, furtam, ladram, omitem a verdade
Manipulam, sujos, rostos sem faces
Isso é a febre
Mesmo você não os vendo
Eles estão aqui a te vigiar
Febre
De todos que apontam, furtam, ladram, omitem a verdade
Manipulam, sujos, rostos sem faces
Isso é a febre
De todos que apontam, furtam, ladram, omitem a verdade
Manipulam, sujos, rostos sem faces