Amanhã se Deus quiser forro a gibeira
Cruzo a fronteira e boto o pé lá Argentina
Vou amar, vou sonhar, vou bailar o chamamé
Com a hermana flor pampeana correntina
Deságuo as mágoas pelas águas do Uruguai
Num sapucai vou bailar a noite inteira
Danço e me amanso no balanço da cordeona
como me encanta uma bailanta de fronteira
Correntina bailarina
Campesina flor mulher
Não há porteira e nem fronteira
Práquem dança um chamamé
Dança comigo minha linda correntina
Me ensina a arte de bailar o chamamé
Hoje me amanso nos teus braços,
me desmancho, me encanto
Na euforia da magia do teu pé
Roda a saia correntina vai rodando
Vai requebrando a cinturinha de pilão
Se adona me aprisiona em teu olhar
Folgoneia me encendeia de paixão