Que judiaria guria,
N?ois, se querendo tanto,
T?pertos, e t?apartados,
O destino calavera
Fechou pra n? porteira,
Deixando a gente embretados,
Eu de c?te cobi?do,
Tu de l?zoio cumprido
E um sentimento doido
Apertando o cora?!
S?vento companheiro,
Serve, de nosso chasqueiro,
Traz suspiros de saudade,
Leva notas, de afei?.
De noite, quando solito
No meu rancho me arrincono,
E o pensamento vagueia,
Que nem cachorro sem dono...
Fareja a lembran?tua,
Uivando, olhando pra lua,
Que a saudade n?tem sono.
Se mateando me distraio,
Acarinhando essa cuia,
Arredondada e pequena,
?como se acarinhasse,
A tua carinha morena,
Olho pra dentro do mate,
Entre ?a, erva, e espuma,
Lampeja a luz do lampi?
E os meus olhos, se perdendo,
Sabe o que ?ue eles est?vendo,
Teu zoinho pedich?
E quando a franja do pala,
Por entre os dedos, tenteio,
Num descuidado passeio,
Fingindo, vaidade, e zelo,
Como um piazinho sonhando,
Eu brinco que estou brincando,
Com a seda dos teus cabelos.
Se no meu catre me atiro,
Pro meu descanso sozinho,
Me viro, viro, e reviro,
Pensando nos teus achegos,
E a maciez dos pelegos,
Parece que tem espinhos...
Peleio com os pensamentos,
Esporeio os sentimentos
Do cora? aporreado,
E me queixo, abichornado,
Da madrugada que ?ria,
Que judiaria guria,
N?ois se querendo tanto,
T?pertos, e t?apartados.