A palavra pecado significa:
não atingir o alvo.
Nosso Senhor Jesus Cristo
usou abundantemente
a palavra pecado,
que no grego é hamartía,
para designar a condição
de toda a humanidade caída
diante de Deus,
quanto a não ter atingido
o propósito divino na criação.
E não somente não atingiu
o citado propóstito, como também
vive de modo contrário ao mesmo.
Isto que é o pecado.
É assim que ele deve ser considerado
quando reportamos ao que na Bíblia,
nosso Senhor e os apóstolos afirmam
em relação ao mesmo.
Portanto, segundo a Bíblia,
o que é o pecador?
É aquele que não atinge o alvo.
Que não pode, por conta da natureza
corrompida que possui, atingir o propósito
da sua criação por Deus.
Nosso Senhor veio portanto,
nos resgatar desta condição caída,
e ao mesmo tempo nos capacitar
a vivermos segundo o que Deus
planejou antes do início do tempo
para que fôssemos perante Ele.
Não apenas para nos dar vida eterna
como também para nos livrar
do seu terrível juízo de condenação
contra o pecador, porque o seu atributo
de justiça assim o exige.
Vemos deste modo, que não há lugar
para o pensamento tão comum e errado
em relação ao pecado, que deve ser
segundo o mundo, uma palavra evitada,
por conta da conotação pejorativa
e negativa que lhe foi atribuída.
Porque é comum se afirmar que:
pecado é coisa inventada pelos crentes.
Uma palavra criada para estragar a vida.
Para condenar, gerar o medo de viver
com plena liberdade.
Pecado é, segundo eles,
uma palavra antiga
Usada por pessoas
de mentalidade medieval.
Todavia, não há outra palavra melhor
que resuma de forma tão suscinta
a condição caída do homem diante de Deus
e da qual somente pode ser resgatado,
pelo poder da graça de Jesus.
O problema do pecado somente pode
ser resolvido pelo sumo sacerdote
que foi por Deus designado para tal trabalho.
A saber: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Porque somente Ele pode interceder
em favor do pecador, porque a si mesmo
se ofereceu como oferta sangrenta
em sacrifício a Deus por nós.
De modo que juntamente com o apóstolo
devemos aprender a lição de que Deus
não faz qualquer distinção entre pecadores,
porque a seus olhos não há ninguém
que seja naturalmente puro.
Até mesmo porque a pureza de coração
só pode ser obtida mediante o lavar
do precioso sangue de Jesus.
Como todos erram o alvo da criação
em razão da natureza que possuem,
e que necessita ser crucificada e removida,
para que a nova natureza recebida pela fé
ganhe espaço e seja fortalecida,
busquemos então a simplicidade de coração
que a Pedro foi concedida, para afirmarmos:
“Ora, Deus, que conhece os corações,
lhes deu testemunho,
concedendo o Espírito Santo a eles,
como também a nós nos concedera.
E não estabeleceu distinção alguma
entre nós e eles,
purificando-lhes pela fé o coração.”
Palavras de Pedro em At 15.8,9.