O Eremita - A Luz do Vagalume Songtexte

É precário mas é loco produções periféricas e abissal produções, beats rimas e derivados,
orgulhosamente apresentam... a luz do vagalume!

Do beat só me aumenta o volume
enquanto deixo as velhas palavras
impregnadas, sobre velhos timbres como de costume
me guie "oh sábia luz do vagalume"
A brisa, a ponta, a brasa vermelha
sabedoria de Bob (Marley) a que nego se espelha...
e às vezes se assemelha...
em meu caminho, minha meta
enquanto sigo em linha reta
pelo menos até a próxima esquina
de onde o som que vem das ruas
aliado a seus derivados me domina
coisa fina, credibilidade constante
que é pra pegar no mic sem ser deselegante
substituindo o real valor dos diamantes
por livros e discos na estante...
roots o bastante!
mas carente de concordância, desde a infância
elevando nos beats o cosmo até a última instância!
descrente de religião, mas paralelo à situação,
buscando um filtro de alma pura
eu ainda sigo na fissura...
se a vida é dura a gente encara
cara-a-cara como de costume
pra relaxar depois sob a luz do vagalume...

sob a luz do vagalume...

Um brilho só cumpadi, uma fagulha
enquanto os samples são lapidados na ponta da agulha
meu pensamento mergulha num transe infinito em atrito com a base
por onde paira a insanidade do quase
mixado a minha frase eu friso
com um sutil sorriso de agradecimento
cultivando amizades sonoras com o passar do tempo
e o transpor do volume,
me guia então "oh eclética luz do vagalume"
Vasta amplitude musical por direito
o que se reflete num certo palpitar no lado esquerdo do peito
perfeito! digo, o efeito que a essência traz..
paz, sagacidade, já passei da idade...
E não costumo deixar verso solto no ar cumpadi...
"Saparada velhinho..."
Que não represente a minha verdade!
"Que verso cumpadi?"
Que não represente a minha verdade....
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