Ecos repetem ecos...
Por mais que tentemos encontrar o início.
Ecos repetem ecos...
Por mais que resistamos ao sabor do vício.
Ecos... Repetem... Ecos...
Ecos... Repetem... Ecos...
Do que adiantou tanto adiar a dor...
Se ao fim já estava querendo ceder.
Tanto tentou ao desejar em ardor...
Que assim que pode testou o poder.
Do que adiantou se dizer antimanicomial,
Se ao fim foi preso no próprio hospício.
Tanto consumiu fumaça irracional,
Que de coeso passou a ser fictício.
De que adiantou se negar a viver,
Se ao fim, o fim chegou sem avisar...
De que adiantou se negar a viver,
De que adiantou sonhar sem realizar?