Nas águas de Araçuaí
O parto não nasce o homem
Nascer é a vida inteira
No sol a sol que consome
No sol a sol que consome
Nas águas de Araçuaí
O braço não nasce o punho
Alçar é uma certeza
Do trabalho além do sonho
Do trabalho além do sonho
Nas águas do Araçuaí
Futuro se mede em corte
Na coronha do revólver
Ou na faca luzindo a morte
Ou na faca luzindo a morte
Nas água de Araçuaí
Memória é tecer fios
Retalhos de rostos perdidos
No torpor de perfil fugidio
No torpor de perfil fugidio
Nas águas de Araçuaí
Ser homem é ir
É ir aos poucos
Aos poucos sendo moldado
Pela vigência do solo
Pela vigência do solo
Dieser text wurde 90 mal gelesen.