Como outrora, entre ovelhas desgarradas
O coração tocado de agonias
O Mestre chora como Jeremias
Vendo o mundo nas lutas condenadas
Sempre a miséria e a dor nos vossos dias!
Sempre a treva nas míseras estradas
Preces infindas e desesperadas
Do caminho de lágrimas sombrias
Dois milênios contando o grande ensino
Do Amor, o luminoso bem divino
Sobre as desolações do mundo velho
Mas, em todos os tempos é a vaidade
No egoísmo da triste Humanidade
Demorando as vitórias do Evangelho
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