Silêncio na calçada
O sangue devagar da yaô
Os gritos e a pedrada
Na pele temperada de tambor
Mas voz
De mandingueiro
Ninguém cala
Desde os tempos
De senzala
Vestir branco
Fazer santo
É viver tantos
Encantos
Na batalha
Silêncio pra quem acha
Que as pedras fazem crer algum louvor
No rito, roupa, faixa
Tem luta, resistência e muito amor
Mas voz
De mandingueiro
Ninguém cala
Desde os tempos
De senzala
Saravá
Para o terreiro
Pra cabala
Pro evangelho
E toda escolha
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