desço do vagão disposto a me apagar na multidão
esbarro no meu ser
ébrio despertar de carnaval
podia ser você num labirinto só de sentimentos
meu peito rege um sol, inerte despertar de verão
meu corpo escorre de suor
calor de me entregar
o quarto inundado pelo sol
me nego a acordar
folia é você
favela é solução
posso sentir por você
mesmo não estando lá
meu peito é um 232 lotado de ilusão
sobre quem penso ser
e na beira-valão
imerso mais uma vez em verão
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