Essa é a música de Deus,
Profundo é o mistério.
Parceiros que fazem cultura no céu,
É de lá que emana a idéia.
A melodia dos serafins,
Anjos e querubins,
E os arranjos do arcanjo miguel,
Que o diga, rafael.
Quem tem o dom recebe de Deus,
Palavras de sua boca,
E bebe da fonte da inspiração,
A poesia é louca,
Aos olhos do materialista ateu,
Todo que juga sábio,
É cego diante da criação.
Mas qualquer um que negar
A existência soberana do criador,
Vai lembrar de um certo anatomista que procurou,
Discecando corpo inerte,
Perdeu a calma com um bisturi na mão,
Não encontrando a alma
Concluiu o trágico fim,
Só a máteria e nada mais.
E onde está a exência,
Do sopro divino,
Rapaz?
Aonde está a exência do sopro divino rapaz?
Não sei,
Talvez, sei lá,
Nos confins, na terra,
Agora,jaz!
Ele na sabe dizer de onde emana
Pra onde o espírito foi pro pai?
Quem tem sonhos pra ver,
A vida humana reduzida a pó?
Aniquila a próprio ser,
Que ele anima e lhe da voz.