Monótono, sufocado
Não ta mais facil não
Coloco no meu fone altos rap pesadão
To tonto no tro100
Com todo o meu tempo vago
Contornando cada casa dessa cidade tiuzão
Em plena segunda-feira
Hoje eu to de bobeira
E os amigos convocam prum rolê
Vamos dar uma volta por essa cidade
Dar uma gastada
Por aê
Sagaz de nascença
Indo sentido centro
Nao sei se compensa
Mas é claro que eu tento
Passei por um bar, dei uma olhada dentro
Olhei ao redor e nada pra fazer
Cena repetida
Vivendo e revendo coisa não vivida tru
Acrescento uma palavra lírica dita que quebra tabu
Observando essas fita, sempre se reprisa do fundo do baú
Monotonamente falando minha vida da uma volta feito dejavú
(Huu)
Essa monotonia já está me afetando
Eu vou me adaptando
Estou captando
O mundo gira e minha rotina vai me apertando
Sim!, saturando
Mentes atritando
Simultaneamente eu vejo o passado passando
Contemplando diariamente esse vazio se habitando
A volta de cada detalhe e o equivalente a mais um dano
Quanto mais ficar pensando, menos cê vai se afastando do
Monótono, sufocado
Não ta mais facil não
Coloco no meu fone altos rap pesadão
To tonto no tro100
Com todo o meu tempo vago
Contornando cada casa dessa cidade tiuzão
Eu navego, me elevo e relevo
Porque a bad já nem quero e eu
Só quero que o tempo passe e traga o que for bom
Fita repetida e sem novas rima, cê é louco
Parceiro não vem novas brisa, monótona onda coisa já vivida
Trago interferência pra novas batidas
Quebrando a rotina eu sou do centrão, quer me encontrar?
Ce pode pá, toda quinta tem rap no beco
É certo que a mac sempre vai colar!
Chapa pra chapa!
Junto com os brothers á luz do poste, rap na raça
Na praça com os parça, saio do trabalho e já caio pra lá
Vou pro ecótono social e noto pô, toda ação
Tudo monótono, e eu boto-o em observação
É que todo dia tem rolê mas não é o mesmo rolê de sempre
Pois, sempre que tem rolê, rola uma nova gastação
Esses dias lá no buzu me peguei pensando (oh shit!)
Me peguei pensando
Repare a mesma cena do cotidiano
Exceção e minoria, os mesmos indo e voltando
Não sei se reparou, só que se você reparou
É que você tava lá também no momento que deparou-se
Vendo tudo acontecendo no meio da sua frente
A monotonia é uma doença e também tá te pegando
Sempre tento não fazer o mesmo
Mesmo sendo o mesmo de sempre
Mesmo sempre fugindo do sempre
Só que isso é pra sempre e acabo no mesmo, sempre
Pois sempre que o sempre é pra sempre
O nada pra sempre, não é sempre, virando pra sempre
Me chame de nada pra sempre
Pois sempre tô certo e errado pra sempre! (ahn?!)
Monótono, sufocado
Não ta mais facil não
Coloco no meu fone altos rap pesadão
To tonto no tro100
Com todo o meu tempo vago
Contornando cada casa dessa cidade tiuzão
O tempo vai passar
Não importa o quanto lute
No fútil, no duk, no puxe não pude
“Só cole se for pra somar”
Não se assuste
Eu faço uns ajustes
Se junte, não!
Ao mute de beat irmão
Se irrite, sem hit, sem ritmo
Enquanto assisti, persisti e desiste
Dos seus algorítmos
Me criticou
Logo de manhã uma dose de nostalgia
Pura alegria, vivenciando o dia a dia
Então sai fora tia! Nem sei o que é monotonia
E não atrasa e não me embaça, parça!
Caçador na caça
Rolê com a minha banca, então fechou quinta na praça
Batalha ganhada na raça! Não vá de olho grande na taça!
Atento com o corre, esperto com a fita
Os gambé tão passando, abaixa e desfarça
Partiu que nem sobra fumaça
Aqui se faz, aqui se paga
Eu faço a cobrança, meu pai me ensinou
Que na vida nada é de graça
No olhar se descobre as farça
Nas atitudes, intenção dos farçantes
Surfando na onda, sua onda mental
Se a vida é o mar, eu sou um navegante
Surfando na onda, sua onda mental
Se a vida é o mar, eu sou um navegante
Monótono, sufocado
Não ta mais facil não
Coloco no meu fone altos rap pesadão
To tonto no tro100
Com todo o meu tempo vago
Contornando cada casa dessa cidade tiuzão