Lukas Kintê - Rueiro Songtexte

Sou rua, rua, rueiro
Conheço cantos e becos
Onde eu passei eu me lembro
As cenas tristes não esqueço
Feliz, então ainda rir
Deixa a família curti
Tirar o lazer com as crianças, já é o fim de semana
Que no trabalho tu cansa
E se der mole tu dança
E pra não ser dessa lista
Cê não para só anda
Sei que é uma merreca, alimentação incorreta
Vida sempre dá apressa e com a barriga cê leva
Mas já olha pro lado e ver que nem tem o básico
E sabe que tá errado, agora fica acordado
Mas ser bem conhecido, andar no meio de amigos
E por obra do destino ser recebido por tiros
Có, có, na crocodilagem
Arma ainda lhe empurra
Sejam todos bem-vindos as peripécias da rua

Todos os caminhos que leva a direção
A rua é o espaço, a decisão
O que se certeza não altera sua visão
E essa porra é incutida, bate no seu coração

Olho de lá e de cá o que preciso mudar?
Nós queremos a mudança, pois assim não vai dar
Se tem policia tem tiro, no chão tem mais um amigo
Que correu pra se esconder e ele foi confundido
Não sei se é pra defender, se é pra matar ou bater
Eu só sei que de minha parte irei me precaver
A rua nem tem asfalto, mas se choveu fica brabo
A água invade seu lar e fica tudo alagado
No morro a lama lhe atola
As pivetada já gosta, mas tá de boa
Com os piva, na gastação joga bola
E o povo persiste não vive, mas sobrevive
Sendo mantido por filhos que se envolveram no crime
Eu lhe apresento minha área onde os caras tira marra
Que na bruxa já passa, dichava uma niquelada

Todos os caminhos que leva a direção
A rua é o espaço, a decisão
O que se certeza não altera sua visão
E essa porra é incutida, bate no seu coração

Eu sempre quis era mais, o mais que eu tinha era pouco
Que eu merecia o mundo
O que vier faço jogo
Tempo cruel era rápido mudava sempre o espaço
Mal começou o que queria já terminava no estralo
Mas já tá é cansado, man
De tanta tortura e nessa terra de city
Tem que ter muita postura
Do pé do morro eu vi, moscou e não aguentou

E teve fim decolou, falou com o criador
Já vi foi cena irmão, troca de barangandão
E cidadão que não aguentou
Baixou até lampião
Mas vagabundo da rua não liga pra ladainha
E quer cannabis, quer onda, quer festa e várias vaginas
Mas é tudo doidão, senhor da situação

Dos kamikaze da rua aos poderoso chefão
Diz que briga a vera, fanático é por guerra
E que um parceiro rueiro não pode fica de hortela
Todos os caminhos que leva a direção
A rua é o espaço, a decisão
O que se certeza não altera sua visão
E essa porra é incutida, bate no seu coração
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