Ali na beira do rio
Ao trote um gaucho de ariá
Costeando povoado antigo
Bombei ao larto de cá
Se Ilama Tarico Sanchez
Caté que habla en avá
Tiene un ranchito en la costa
Y una linda e dulce cuñá
Sus hermanos son su perro
Su caballo y el chajá
Sua chinoca e sua guitarra
E um galito batará
Su voz de selva dormida
Tiene una magia ipú porã
Se aninha na sua guitarra
E um galito batará
Sua voz de selva dormida
Com lume de boitatá
Destila aromas de campo
Com flor de m'burucuya
Tarico Sanchez paisano
O vento manda pra cá
O gosto índio do teo canto
Querido hermano cambá!
Em cada bolicho paisano
A alma da terra solta andará
Nesse teu canto chamamecero
Silvio de estero...Uivo de guará
Lua bruga que alumbra sonhos
Vento pampeiro, malva e araçá
A calhandra moura que vive em ti
Em cada tarde se acordará
Voam beija-flores quando te escutam
O caburé e até o biguá
E a pátria gaúcha mitos e amores
Em tua garganta cantando está!
POr isso Tarico com tua prenda
Com teu cavalo teu batará
Em cada tarde na voz do vento
Teu canto índio passa pra cá
A noite o vento ea lua
Eu não sei porquê será
Se aninha na sua guitarra
Soltando um feitiço avá
Sua voz de selva dormida
Com lume de boitatá
Destila aromas do campo
Com flor de m'burucuya
Tarico Sanchez paisano
O vento manda pra cá
O gosto índio do teo canto
Querido hermano cambá!
Em cada bolicho paisano
A alma da terra solta andará
Nesse teu canto chamamecero
Silvio de estero...Uivo de guará
Tarico Sanchez chamigo
O vento manda pra cá
O gosto do índio do teu canto
Querido hermano de allá!
Recitando.
Allá en la orilla del río
Al Trotecito se va
Costeando el pueblito chico
Un corrientino canmá
Se Ilama Tarico Sanchez
Caté que habla en avá
Tiene un ranchito en la costa
Yuna linda e dulce cuñá
Sus hermanos con su perro
Su caballo y el chajá
Su guainita y su guitarra
pa cantar ñanderetá
En la noche el viento y la luna
Se ainda en su m'baracá
Latido de pasto y agua
Y un soplo de viejas polkas
Con un acento paraguayguá
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