Caminhando entre mundos desiguais
Eu tanto anseio que nem sei o que quero mais
Fiz dos meus vícios o meu combustível, o meu ar
Enquanto a vida segue sem um pormenor
As almas se enfraquecem, caem como um véu
Eu me recuso em vão a assumir esse papel
Eu não busco o porquê e nem quero entender
O vazio que me pesa no ser
Tantas vezes o olhar não me deixa sorrir
Criando pontes para evitar cair
Trazendo na memória um anúncio do fim
Consumido por um medo irracional enfim